terça-feira, 31 de março de 2015

Um Pouquinho de História

Curiosidades sobre a Primeira Guerra Mundial


Curiosamente nunca fui muito de procurar coisas sobre a I Guerra Mundial, sendo que gosto mais de temas ligados à Segunda. Mas hoje deixarei aqui algumas curiosidades sobre a Primeira.

Foi a primeira guerra global centrada na Europa.

Começou a 28 de julho de 1914 e acabou a 11 de novembro de 1918.
Imagem da I Guerra Mundial
Este conflito envolveu as grandes potências de todo o mundo, que organizaram-se em duas alianças opostas:

  • Os Aliados - Reino Unido, França e Império Russo;
  • Impérios Centrais - Império Alemão, Áustria-Hungria e Itália.
Mais tarde como a Áustria-Hungria tinha tomado a ofensiva contra o acordo, a Itália não entrou em guerra. As alianças reorganizaram-se e a Itália lutou pelos Aliados e expandiram-se em mais nações que entraram na guerra.

Mais de 70 milhões de militares, sendo 60 milhões de europeus, foram mobilizados numa das maiores guerras da História.
Imagem da I Guerra Mundial
Mais de nove milhões de combatentes foram mortos, em grande parte devido ao avanço tecnológicos que determinaram um crescimento enorme na letalidade das armas, mas sem melhorias correspondentes em proteção ou mobilidade.

Este conflito é o sexto com o maior número de mortes na História.

Morriam aproximadamente seis mil homens por dia durante a guerra.

A Gripe Espanhola foi a responsável pela morte de aproximadamente 1/3 de todos os militares que perderam a vida durante a guerra.
Doentes de Gripe Espanhola durante a I Guerra Mundial
Os cães foram utilizados como mensageiros, levando ordens aos homens na frente de batalha, através de cápsulas que ficavam presas nos seus corpos.
Imagem da I Guerra Mundial
Só 40 km de trincheiras foram construídos só na famosa "Frente Ocidental", e muitas delas tinham nomes inspirados em moradas verdadeiras.
Imagem da I Guerra Mundial
A expectativa de vida nas trincheiras era de aproximadamente seis semanas, sendo que os oficiais com menos patentes e os que carregavam as macas estavam entre os que se expunham mais aos riscos.
Imagem da I Guerra Mundial
Todas as semanas, eram entregues aos soldados aproximadamente 12 milhões de cartas.

Foi na Primeira Guerra Mundial que se deu início ao desenvolvimento da cirurgia plástica e aos primeiros bancos de sangue.
Cirurgia plástica como consequência da I Guerra Mundial
Oficialmente, os soldados britânicos tinham que ter 19 anos para servir no exército, no entanto, estima-se que cerca de 250 mil menores tenham mentido na sua idade para entrar no exército. Sabe-se que o mais jovem soldado (de que se tem registo) tinha apenas 12 anos.
Imagem da I Guerra Mundial
Em dezembro de 1914, os soldados da França Expedicionária Britânica ouviram soldados alemães nas trincheiras em Frelinghien, na França, a cantar músicas de Natal e viram que os oficiais tinham colocado pequenas luzes e árvores de Natal ao longo das trincheiras. Os homens de ambos os exércitos começaram a trocar mensagens e, no dia seguinte, todos concordaram em declarar uma trégua informal, passando o dia na companhia uns dos outros.
Foto da Trégua de Natal
Durante esta trégua, os soldados trocaram presentes, jogaram futebol e tiraram fotos juntos. Esse dia transformou-se numa das lembranças mais emotivas da Primeira Guerra Mundial, um momento no qual inimigos permitiram que a compaixão sobreposse às suas diferenças políticas e se criasse um breve calmaria nos horrores da guerra.
Ceia de Natal durante a I Guerra Mundial
No início de 1917, antes dos EUA entrarem definitivamente na guerra, a Inglaterra tinha em mãos um documento alemão, que teria sido enviado para o México e intercetado. Esta mensagem pedia que o país latino-americano invadisse os EUA. A Inglaterra, em vez de mostrar logo ao seu aliado, resolveu guardar a mensagem para usá-la na hora certa e conseguir o apoio dos EUA no final da guerra.

Muitos países começaram a usar gases venenosos contra os seus inimigos. Como não haviam máscaras para a proteção, os soldados receberam a ordem de usar toalhas molhadas com urina para se protegerem. Após o fim do conflito, muitos países assinaram um tratado para evitar este tipo de arma numa nova guerra.

A papoila vermelha transformou-se no símbolo da Primeira Guerra Mundial graças a um cirurgião canadiano de nome John McCrae. O médico escreveu um triste poema em homenagem a um amigo que morreu durante o conflito e, nele, menciona as papoilas vermelhas como sangue dos campos de Flandres, na Bélgica.

Mary

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