segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

Aspirantes a Doutoras

Transtorno Pós-Traumático

Trata-se de um transtorno psicológico que ocorre em resposta a uma situação ou acontecimento constrangedor, de curta ou longa duração, de natureza ameaçadora ou catastrófica.

Caso persista por mais de dois anos, passa a ser considerada uma modificação duradoura de personalidade.

As pessoas podem ser ou não afetadas com este transtorno. Entre os fatores que contribuem para o desenvolvimento do Transtorno Pós-Traumático estão:

  • A extensão em que o evento traumático afetou a vida íntima e pessoal do afetado.
  • A duração do acontecimento.
  • Tendência orgânica ao desenvolvimento de transtornos de humor e de ansiedade.
  • Inexperiência para lidar com o acontecimento.
  • Múltiplas experiências traumáticas.
  • Nenhum apoio social/funcional após o episódio.

Em relação aos sintomas, estes caracterizam-se por:
  • Reviver a experiência traumática, ao ter pesadelos, lembranças espontâneas, involuntárias e recorrentes do acontecimento traumático.
  • Fuga ao afastar-se de qualquer estímulo que possa desencadear o ciclo das lembranças traumáticas.
  • Distanciamento emocional.
  • Hiperexcitabilidade psíquica: reações de fuga exageradas, episódios de pânico (coração acelerado, transpiração, calor, medo de morrer...), distúrbios do sono, dificuldade de concentração, irritabilidade, hipervigilância.

O Diagnóstico segundo a OMS não pode ser diagnosticado no primeiro mês após o evento traumático, neste caso trata-se de uma reação aguda de stress, nem mais de dois anos após o acontecimento, quando passa a ser classificado como modificações duradouras da personalidade.

No caso de acontecer em crianças os possíveis sintomas são:
  • Comportamento desorganizado ou agitado.
  • Jogos repetitivos, com expressão de temas ou aspetos do trauma.
  • Reviver da experiência traumática.
  • Pesadelos sem conteúdo identificável.

A prevalência destes transtornos possui uma relação direta com o grau de exposição a eventos traumáticos, tanto naturais (terramotos, incêndios, etc.), como provocados pelo homem (guerras, atentados terroristas, ataques violentos, sequestros, etc.).

Quando são causados pelo homem os sintomas costumam ser mais graves e o tratamento costuma ser mais longo e difícil. Quando em crianças são ainda mais significativos os impactos e podem durar toda a vida.

É um dos transtornos psicológicos mais comuns do mundo, especialmente nas regiões mais violentas e nas mais sujeitas a desastres naturais atingindo cerca de 7,8% da população em geral em algum período da vida, sendo duas vezes mais comum de mulheres.

A duração média do transtorno é de 3 a 5 anos, causando modificações permanentes na personalidade em uma em cada três vítimas.

Cinquenta mil portugueses que combateram na guerra colonial sofrem actualmente de stress pós-traumático crónico. Na origem do problema está a participação em acções militares nas antigas colónias ultramarinas.

Considerando que foram enviados para as várias frentes da guerra colonial cerca de 800 mil portugueses e que cerca de 40 por cento (300 mil) foram expostos ao combate, esta extrapolação conclui que cerca de cem mil antigos combatentes sofreram de stress pós-traumático durante algum tempo, enquanto outros 50 mil sofrem desta doença de forma crónica.

Aqui podem ver o testemunho de mulheres casadas com homens que lutaram na Guerra do Ultramar - Portugal
http://www.tvi24.iol.pt/sociedade/17-11-2014/reporter-tvi-mulheres-de-guerra

Mary

domingo, 28 de dezembro de 2014

Aspirantes a Doutoras

Enjoos na Gravidez


Já falamos imenso sobre gravidez no nosso blog, no entanto, ainda não tínhamos falado em específico dos enjoos, então cá vai.

Náuseas e vómitos no primeiro trimestre de gravidez é algo comum e pode ser até um dos sintomas que leva à descoberta da gravidez, entre outros.

O enjoo matinal é tão comum no início da gravidez, que é considerado o segundo melhor indicador de gravidez, a seguir à falta de menstruação.

Cerca de 70% a 80% das mulheres sofreram de enjoo matinal no primeiro trimestre.

As náuseas podem vir com ou sem vómitos, ocorrem principalmente de manhã, mas podem manifestar-se a qualquer momento do dia.

Os enjoos normalmente aparecem na 5ª ou 6ª semana, durando, geralmente, até à 12ª semana, data que marca o início do 2º trimestre de gravidez.

No entanto, há mulheres que ficam com enjoos até à 18ª semana, época em que 90% das grávidas já não as tem. Destas, cerca de 10% mantêm os enjoos durante períodos mais avançados da gravidez, podendo durar até o 3º trimestre.

A gravidade dos enjoos varia. Algumas mulheres quase não os sentem, outras queixam-se de náuseas leves em curtos períodos, muitas vezes sem vómitos, há também os casos onde os enjoos e os vómitos são frequentes, tornando o primeiro trimestre muito penoso. Há ainda os casos de hiperêmese gravídica, que é náuseas e vómitos tão frequentes que impedem a alimentação e levam a grávida à desidratação.

O porquê dos enjoos é praticamente desconhecido. Sabe-se, no entanto, que as rápidas alterações hormonais do início da gravidez desempenham um papel importante no quadro.

Apesar das causas dos enjoos não estarem elucidadas, alguns fatores são amplamente reconhecidos como de risco para o desenvolvimento das náuseas e vómitos:

  • Mulheres que antes da gravidez já apresentavam náuseas com mais facilidade, como durante movimentos ou após estímulos a cheiros e sabores fortes.
  • Mulheres ansiosas ou grávidas muito novas também apresentam maior incidência e intensidade de enjoos.
  • Grávidas com antecedentes de enxaqueca apresentam maior risco.
  • Mulheres grávidas de gémeos apresentam maior incidência e maior intensidade de enjoos. 


Na maioria das mulheres grávidas os enjoos são intermitentes. É comum haver uma alternância entre fome e enhoos ao longo do dia. O ideal é que a grávida procure fazer as refeições sempre que os enjoos desaparecem.

Apesar do incomodo, os enjoos da gravidez raramente causam algum problema ao feto. A maioria das grávidas conseguem alimentar-se durante os períodos de alívio das náuseas, mantendo assim um adequado consumo de nutrientes.

Associado aos enjoos é possível que a grávida apresente alterações no seu olfato e paladar. Alimentos antes adorados podem perder todo o seu desejo. Por outro lado, é comum surgir desejos de comer alimentos que nunca comeu antes.

Ao contrário dos outros tipos de náuseas e vómitos, no enjoo típico da gravidez não há outros sintomas gastrointestinais ou sistémicos associados, como febre, diarreia e intensas cólicas. Caso na presença destes sintomas deve ser informada ao médico.

Outro sinal de gravidade são os vómitos constantes, fazendo com que a grávida não se consiga alimentar nem beber líquidos. Os enjoos podem ser tão intensos que causam perda de peso e desidratação da grávida, deverá procurar um médico, pois poderá ter hiperemese gravídica.

Na maioria das gravidezes não é necessário o uso de medicamentos, apenas algumas alterações na dieta e de alguns hábitos como:

  • Evite grandes refeições - o estômago de uma grávida esvazia mais lentamente, por isso, pequenas porções são mais bem toleradas.
  • Procure alimentar-se sempre que não esteja enjooada - a fome pode desencadear as náuseas, não deve deixar de se alimentar por medo de vomitar.
  • Evite comer e deitar-se logo após - evite comer perto da hora de dormir.
  • Coma o que tiver vontade - é melhor comer qualquer coisa do que nada.
  • Peça para alguém cozinhar para si - algumas grávidas perdem a fome e começam a ter enjoos quando precisam preparar a própria refeição.
  • Procure estar sempre bem hidratada - deve procurar repor os líquidos perdidos quando o enjoo tiver desaparecido, deve ingerir pouco de cada vez, e os líquidos frios são mais bem tolerados.
  • Reconheça os gatilhos dos enjoos e evite-os - cheiros fortes, por exemplo, mas também o calor, barulho e estar em movimento, tipo andar de carro ou avião.
  • Evite a fadiga - é comum haver intolerância ao exercício no primeiro trimestre, se é uma pessoa ativa, não tente manter o mesmo ritmo, no entanto, não deve ficar completamente parada.
  • Gengibre, limão ou melancia costumam ser muito bem tolerados pelas grávidas. Evite comidas apimentadas e muito gordurosas.
  • Se o enjoo aparece assim que acorda, logo que se levanta da cama, deve ter um pacote de bolachas na cabeceira para comer uma ou duas antes de se levantar e "acalmar" o estômago.

Mas as grávidas são todas diferentes, terá que descobrir que tipo de alimentos são melhores para os seus enjoos..


Mary

sábado, 27 de dezembro de 2014

Um Poquinho de História

Os Casamentos da Realeza Europeia


Bélgica

Reis da Bélgica (Anteriores): Albert II e Paola
Casamento: 2 de julho de 1959
Reis da Bélgica (Atuais): Filipe e Matilde
Casamento: 4 de dezembro de 1999

Princesa Astrid da Bélgica e Lorenz da Áustria-Este
Casamento: 22 de setembro de 1984

Príncipe Laurent da Bélgica e Claire Coombs
Casamento: 12 de abril de 2003

Príncipe Amadeu da Bélgica e Elisabeta Rosboch
Casamento: 5 de julho de 2014

Dinamarca

Rainha Margarida II da Dinamarca e Henrique de Laborde de Monpezat
Casamento: 10 de junho de 1967

Príncipe Frederico da Dinamarca e Mary
Casamento: 14 de maio de 2004

Príncipe Joaquim da Dinamarca e Alexandra Christina Manley (1995/2005)
Príncipe Joaquim da Dinamarca e Marie Cavallier
Casamento: 18 de novembro de 1995 a 8 de abril de 2005

Casamento: 24 de maio de 2008

Espanha

Reis de Espanha (Anteriores): Juan Carlos e Sofia
Casamento: 14 de maio de 1962

Reis de Espanha (Atuais): Filipe e Letizia
Casamento: 22 de maio de 2014

Princesa Elena de Espanha e Jaime de Marichalar
Casamento: 18 de março de 1995 a 13 de novembro de 2007

Princesa Cristina de Espanha e Iñaki Urdangarin
Casamento: 4 de outubro de 1997

Luxemburgo

Grão-Duque Henrique de Luxemburgo e Maria Teresa
Casamento: 14 de fevereiro de 1981

Grão Duque herdeiro Guilherme de Luxemburgo e Stéphanie de Lannoy
Casamento: 20 de outubro de 2012

Félix de Luxemburgo e Claire Lademacher
Casamento: 21 de setembro de 2013

Luís de Luxemburgo e Tessy Antony
Casamento: 12 de março de 2006

Noruega

Reis da Noruega: Haroldo V e Sonja Haraldsen
Casamento:29 de agosto de 1968

Princesa Marta Luísa da Noruega e Ari Behn
Casamento: 24 de maio de 2002

Príncipe Haakon Magnus da Noruega e Mette-Marit Tjessem
Casamento: 25 de agosto de 2001
Princesa Ragnhild da Noruega (irmã do rei) e Erling Lorentzen
Casamento: 15 de maio de 1953

Princesa Astrid da Noruega (irmã do rei) e Johan Martin Ferner
Casamento: 12 de janeiro de 1961
Alexander Ferner e Margrét Gudmundsdóttir
Casamento: 1996?

Países Baixos

Reis dos Países Baixos (Anteriores): Beatriz e Claus von Amsberg
Casamento: 10 de março de 1966

Reis dos Países Baixos (Atuais): Guilherme Alexandre e Máxima Zorreguieta Cerruti
Casamento: 2 de fevereiro de 2002

Príncipe João Friso de Orange Nassau, dos Países Baixos e Mabel Wisse Smit
Casamento: 30 de junho de 2003 a 12 de agosto de 2013 (morte do Príncipe João Friso)

Príncipe Constantino dos Países Baixos e Laurentien Brinkhorst
Casamento: 17 de maio de 2001

Reino Unido

Rainha Isabel II do Reino Unido e Filipe da Grécia e Dinamarca
Casamento: 20 de novembro de 1947

Carlos, Príncipe de Gales e Diana Spencer (1981/1996)
Carlos, Príncipe de Gales e Camila Shand
Casamento: 29 de julho de 1981

Casamento: 9 de abril de 2005

William, Duque de Cambridge e Catarina Middleton
Casamento: 29 de abril de 2011

Princesa Ana do Reino Unido e Mark Phillips (1973/1992)
Princesa Ana do Reino Unido e Timothy Laurence

Casamento:14 de novembro de 1973 a abril de 1992
Casamento: 12 de dezembro de 1992

Peter Phillips e Autumn Kelly
Casamento: 17 de maio de 2008

Zara Phillips e Mike Tindall
Casamento: 30 de julho de 2011

André, Duque de Iorque e Sara Ferguson (1986/1996)
Casamento: 23 de julho de 1986 a maio de 1996

Eduardo, Conde de Wessex e Sofia Rhys-Jones
Casamento: 19 de junho de 1999

Margarida do Reino Unido (Irmã da Rainha) e Antony Armstrong-Jones (1960/1978)
Casamento: 6 de maio de 1960 a 11 de maio de 1978

David Linley e Serena Armstrong-Jones
Casamento: 8 de outubro de 1993

Sarah Chatto e Daniel Chatto
Casamento: 14 de julho de 1994

Suécia

Reis da Suécia: Carlos XVI Gustavo e Sílvia
Casamento: 19 de junho de 1976

Princesa Vitória da Suécia
Casamento: 19 de junho de 2010

Madalena, Duquesa de Hälsingland e Gästrikland
Casamento: 8 de junho de 2013

Margarida da Suécia (Irmã do Rei) e John Ambler
Casamento: 30 de junho de 1964 (separaram-se embora não se divorciassem)

Princesa Désirée, Baronesa Silfverschiöld(Irmã do Rei) e Barão Nils August Silfverschi]old
Casamento: 5 de junho de 1964
Princesa Christina (Irmã do Rei) e Tord Magnuson
Casamento: 15 de junho de 1974

Liechtenstein

Príncipes-Soberanos de Liechtenstein: João Adão II e Marie Kinsky de Wchinitz e Tettau
Casamento: 30 de julho de 1967

Aloísio de Liechtenstein e Sofia de Liechtenstein
Casamento: 3 de julho de 1993

Maximiliano de Liechtenstein e Angela Brown

Casamento: 29 de janeiro de 2000

Constantino de Liechtenstein e Marie Gabriele Franciska Kálnoky de Köröspatak
Casamento: 5 de junho de 1999

Tatiana de Liechtenstein e Filipe de Lattorff
Casamento: 5 de junho de 1999

Mónaco

Príncipes-Soberanos do Mónaco (Anteriores): Rainier III e Grace Kelly
Casamento: 19 de abril de 1956

Príncipes-Soberanos do Mónado (Atuais): Alberto II e Charlene
Casamento: 2 de julho de 2011

Princesa Carolina do Mónaco e Philippe Junot (1978/1980)
Princesa Carolina do Mónaco e Stefano Casiraghi (1983/1990)
Princesa Carolina do Mónaco e Ernesto Augusto V, Príncipe de Hanôver
28 de junho de 1978 a 9 de outubro de 1980

Casamento:29 de dezembro de 1983 a 3 de outubro de 1990 (morte de Stefano)

Casamento: 23 de janeiro de 1999

Andrea Casiraghi e Tatiana Santo Domingo
Casamento: 31 de agosto de 2013 (civil - imagem) ; religioso (2 de fevereiro de 2014)

Princesa Stéphanie do Mónaco e Daniel Ducruet (1996/1997)
Princesa Stéphanie do Mónaco e Adans Lopez Peres (2003/2004)
Casamento: 1996 a 1997

Casamento: 12 de setembro de 2003 a 2004

Mary