terça-feira, 2 de dezembro de 2014

Um Pouquinho de História

As Mulheres Nazis - Parte 2


Estou a ler um livro sobre elas, mas decidi antecipar-me ao final do livro e escrever sobre o que encontrar, sobre estas mesmas mulheres. Quando acabar a leitura dos livros, farei um post indicado ao tema.

Neste post, falarei mais propriamente das mulheres dos grandes chef's e grandes nomes da ideologia nazi.


Vou-me seguir pelo livro que estou a ler e falar das mulheres que aqui aparecem. É um post extenso, mas para quem se interessa é um assunto interessante. Vou tentar ainda arranjar informação para fazer outros post's sobre o mesmo tema.

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Eva Braun

Eva Anna Paula Hitler, nascida Braun.
Nasceu em Munique, na Alemanha, a 6 de fevereiro de 1912.
Foi companheira de longa data de Adolf Hitler e por menos de 40 horas, foi sua mulher.
Eva Braun
Eva era filha de Franziska Braun, uma professora. Eva foi educada num convento e sempre teve problemas com o pai.
Conheceu Hitler em Munique, quando esta tinha 17 anos e trabalhava como assistente e modelo de Heinrich Hoffmann, fotógrafo pessoal de Hitler.
Adolf Hitler e Eva Braun
Em 1936, passou a ser presença constante na Berghof, casa-refúgio que Hitler tinha em Obersalzberg, onde viveu protegida durante toda a Segunda Guerra Mundial.

Eva Braun e Adolf Hitler em Berghof
Ela era fotografa e muitas das fotografias e filmes a cores de Hitler que sobreviveram foram feitos por ela.

Quando o Terceiro Reich começou a desmoronar, Eva jurou lealdade a Hitler e juntou-se a ele em Berlim, abrigando-se no chamado Führerbunker, instalado sob a Chancelaria do Reich.
Adolf Hitler e Eva Braun, numa refeição no Führerbunker
À medida que as tropas do Exército Vermelho avançavam, a 29 de abril de 1945, Eva e Hitler casaram-se numa pequena cerimónia civil, ela aos 33 anos e ele aos 56. Menos de 40 horas depois, o casal suicidou-se, numa sala bunker, ela com uma cápsula de cianeto e ele com um tiro. O povo alemão só teve conhecimento da sua relação após as mortes.
Adolf Hitler e Eva Braun, numa refeição no Führerbunker

Magda Goebbels


Johanna Maria Magdalena Goebbles.
Nasceu a 11 de novembro de 1901, em Berlim, na Alemanha.

Magda Goebbels
Magda assistiu a uma reunião do Partido Nazista, onde ficou impressionada com a figura e Joseph Goebbels, Ministro da Propaganda da Alemanha Nazista. Ela juntou-se ao partido a 1 de setembro de 1930.
Magda e Joseph Goebbels
Casou-se com Goebbels a 19 de dezembro de 1931, na fazenda de Günther Quandt em Mecklenburg, tendo como testemunha Hitler.

Magda e Joseph Goebbels no seu casamento, ao lado de Joseph, está o filho mais velho de Magda, de um casamento anterior, Harald Quandt
Magda era membro fiel do Partido Nazista, era aliada e amiga pessoal de Adolf Hitler.
Recebeu ordem de Hitler para se retirar de Berlim, juntamente com o marido, e foi a primeira ordem a que não obedeceu, pois queriam manter a honro dos ideais em que acreditavam.

Adolf Hitler, Magda e Joseph Goebbels
Durante a tomada de Berlim pelo Exército Vermelho, no fim da Segunda Guerra Mundial, ela, juntamente com o marido assassinaram os seus seis filhos (em comum) com venenos, e de seguida cometeram o suicídio.

A família Goebbels, foto manipulada para adicionar à imagem Harald Quandt, enteado de Joseph, em cima de uniforme
Magda terá dito "Um mundo sem o Nacional Socialismo não é um mudo para ser vivido."

Magda Goebbels

Leni Riefenstahl


Nome Helene Bertha Amalie Riefenstahl.
Nasceu em Berlim, a 22 de agosto de 1902. Foi uma cineasta alemã da era nazista, de renome pela sua estética. As suas obras mais famosas são os filmes de propaganda que realizou para o Partido Nazista Alemão.
Leni Riefenstahl
Começou a sua carreira como dançarina, numa entrevista em 2002 lembrou-se que dançar era o que a fazia realmente feliz. Teve que parar, ainda jovem, devido a uma lesão no joelho, assistiu a um filme no cinema e impressionada com as possibilidades do meio entrou em contacto com um diretor para pedir um papel num filme.
Leni Riefenstahl
Leni terá ouvido Adolf Hitler a discursar em 1932 e ofereceu-lhe os seus serviços como cineasta, porque teria ficado fascinada pelas habilidades oratórias do Führer, outras fontes dizem que ela terá sido procurada por Hitler que depois que este assistiu ao filme "A Luz Azul".
"A Luz Azul" de Leni Riefenstahl
Após a II Guerra Mundial, passou quatro anos presa num campo de concentração francês. Foi acusada de usar prisioneiros nos sets de filmagens, mas tais acusações nunca foram provadas em tribunal. O tribunal considerou-a apenas "simpatizante" do Partido Nazi, em entrevistas posteriores, Leni insistiu que tinha sido fascinada pelos nazistas, mas que era politicamente ingénua e ignorava as falhas cometidas na guerra.
Adolf Hitler e Leni Riefenstahl
Submetida ao ostracismo na indústria cinematográfica após a guerra, tornou-se fotógrafa e mergulhadora. Em outubro de 2002, aos 100 anos, as autoridades alemães decidiram arquivar o inquérito contra ela por afirmar corretamente no passado que "todos e cada um" dos ciganos que foram recrutados num campo de concentração para aparecer no seu filme "Tiefland" tinha sobrevivido à guerra.
"Tiefland" de Leni Riefenstahl
Morreu enquanto dormia, a 8 de setembro de 2003, na sua casa em Pöcking, na Alemanha.
Leni Riefenstahl

Mary

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