domingo, 19 de outubro de 2014

Um Pouquinho de História

As Rainhas Menos Bonitas da História - Parte 3


Carlota Amália, Rainha da Dinamarca e da Noruega


Carlota Amália

Carlota Amália de Hesse-Cassel, nasceu a 27 de abril de 1650. Era a filha mais velha do Conde Guilherme VI de Hesse-Cassel e da Marquesa Edviges Sofia de Brandemburgo.
Conde Guilherme VI de Hesse-Cassel
Marquesa Edviges Sofia de Brandemburgo
Carlota sabia falar francês e italiano e sabia geografia e filosofia. A sua mãe era uma reformadora severa com orientações políticas centradas em Brandemburgo, com característica que influenciou as opiniões políticas da sua filha.

O seu casamento foi arranjado pela que viria a ser sua sogra, Sofia Amália de Brunsvique-Luneburgo, que queria uma nora que pudesse controlar e, em 1665, o seu futuro marido foi enviado a Hesse para a conhecer melhor. Foram necessárias negociações, mas decorreram principalmente devido a questões religiosas.
Sofia Amália de Brunsvique-Luneburgo
Casou-se com o futuro rei Cristiano V da Dinamarca a 25 de junho de 1667, e tornou-se rainha quando este subiu ao trono em 1670. Entre os filhos que tiveram os únicos que sobreviveram até à idade adulta foram o futuro rei Frederico VI, o príncipe Carlos e a princesa Sofia Edviges da Dinamarca.
Rei Cristiano V da Dinamarca
Carlota foi educada na religião calvinista. O seu contrato de casamento não exigia que ela se convertesse apesar do facto de não o fazer não agradava a muitos e demorou muito tempo a ser aceite. Carlota não se entendia com a sua sogra, com quem se envolvia frequentemente em conflitos relacionados com a etiqueta.

Carlota ganhou popularidade ao defender Copenhaga quando o rei Carlos XII da Suécia invadiu a Zelândia em 1700. Durante o incidente, a rainha representou a força de vontade dos cristãos da capital falando com eles e convencendo o comandante da cidade a dar permissão aos habitantes da cidade para usar canhões e organizar a defesa da capital. Por esta atitude foi considerada uma heroína.
Rei Carlos XII da Suécia
O seu marido impediu-a de exercer alguma influência política em parte porque não queria ser influenciado da mesma maneira que o seu pai tinha sido pela sua mãe. Diz-se que ela era charmosa, com grande tacto apesar de não ser muito bonita. Aprendeu a falar dinamarquês, uma atitude muito apreciada.
Carlota Amália
A sua relação com o seu marido nunca foi romântica. O seu marido era-lhe infiel e a relação que mantinha com a sua amante preferida, Sophie Amalie Moth tinha começado em 1672, mas o casal conseguia manter uma amizade sincera e respeitadora. Carlota nunca foi excluída da Corte e tinha todas as regalias de uma rainha. Também era muito chegada aos seus filhos que a consideravam uma boa mãe.
Sophie Amalie Moth
Após a morte do marido em 1699, mudou-se para uma mansão que tinha comprado, o Palácio de Charlottenborg em Copenhaga onde viveu até à mote. Foi enterrada na Catedral de Roskilde.


D. Ulrica Leonor da Suécia


D. Ulrica Leonor da Suécia
Nasceu em Estocolmo, a 23 de janeiro de 1688. Era a filha mais nova do rei Carlos XI da Suécia e de Ulrica Leonor da Dinamarca.
Rei Carlos XI da Suécia
Ulrica Leonor da Dinamarca
Era irmã do rei Carlos XII da Suécia, que não se casou e depois da morte da sua irmã mais velha, a princesa Hedvig Sofia, em 1708, Ulrica tornou-se herdeira ao trono sueco.
Rei Carlos XII da Suécia
Hedvig Sofia
Casou-se com o calvinista Frederico de Hesse-Kassel, apesar do seu irmão achar que o casamento iria pôr em risco a sua sucessão. A devoção que Ulrica tinha por Frederico a fez ficar subordinada às ambições do marido.
Rei Frederico I da Suécia
Em 1718, com a morte de Carlos XII, Ulrica tornou-se rainha, mas abdicou dois anos depois em nome do seu marido, que foi titulado como Frederico I da Suécia.
D. Ulrica Leonor da Suécia
Ulrica morreu de varíola, em Estocolmo a 24 de novembro de 1741, de varíola, sem deixar filhos e dececionada com o marido, que tinha três filhos bastardos com a sua amante Hedvig Taube.


D. Ana da Rússia, Imperatriz e Autocrata de Todas as Rússias


D. Ana da Rússia
Nasceu em Moscovo, a 7 de fevereiro de 1693. Era filha de Ivan V da Rússia e de Praskovia Feodorovna Saltykova.
Ivan V da Rússia
Praskovia Feodorovna Saltykova
O seu tio, Pedro I da Rússia a casou com Frederico Guilherme, Duque da Curlândia, em 1710, mas numa viagem de retorno de São Petersburgo ele acabou falecendo. Ana continuou como Duquesa da Curlândia de 1711 até 1730.
D. Pedro I da Rússia
Nunca se casou após a morte do seu marido, mas segundo os seus inimigos, teve um caso com o Conde de Biron por vários anos.
Conde de Biron
Com a morte de Pedro II da Rússia, o Conselho Privado Russo sob o comando do príncipe Dmitri Galitzine sagrou Ana Imperatriz em 1730. Tentando estabelecer uma monarquia constitucional na Rússia, os nobres convenceram-na a assinar vários papéis limitando os poderes do Czar. Mesmo assim, essas limitações mostraram-se muito pouco eficazes quando Ana se estabeleceu como uma Czarina autoritária, usando a sua popularidade com os guardas imperiais e com a nobreza de segundo escalão.
Pedro II da Rússia
Quando Ana ficou doente declarou que o seu sobrinho, Ivan VI, devia sucedê-la. Era uma tentativa de assegurar a linhagem do seu pai, Ivan V, e impedir os descendentes de Pedro I de herdar o trono.
Ivan VI da Rússia
Ana morreu com a idade de 47 anos com problemas de rins. Ivan VI tinha apenas um ano e a sua mãe, Ana Leopoldovna, era odiada por causa dos seus vários conselheiros alemães. Como consequência, logo após a morte de Ana, Isabel da Rússia, filha legitima de Pedro I, conseguiu ganhar o apoio da população e aprisionou Ivan VI num calabouço.
Isabel da Rússia

Mary Sweet

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