segunda-feira, 13 de outubro de 2014

Um Pouquinho de História

As Rainhas Menos Bonitas da História - Parte 1

Desta vez não vou procurar na Internet qual a "estatística" entre elas, mas vou ser eu a procurá-las e a mostra-las! Aqui vou só tratar da beleza exterior, nada em relação ao interior de cada uma delas. Espero que gostem do post.

Carlota Joaquina, Rainha de Portugal e Imperatriz do Brasil

Nasceu em Aranjuez, em Espanha, a 25 de abril de 1775. Foi uma Infanta de Espanha por nascimento.
Carlota Joaquina

Filha do Rei D. Carlos IV de Espanha e da sua esposa, Rainha D. Maria Luísa de Parma.
Rei D. Carlos IV de Espanha
Rainha D. Maria Luísa de Parma

No dia em que iria a Portugal, Carlota pediu à sua mãe para que fizessem uma pintura sua com o seu vestido vermelho para colocar na parede, no lugar do quadro da Infanta D. Margarida, à qual Carlota dizia superar em beleza.
Carlota Joaquina

Teve o seu casamento arranjado, a 8 de maio de 1785, com apenas dez anos de idade, com o Infante português D. João Maria de Bragança, futuro D. João VI.
D. João VI

Em 1788, com a morte do herdeiro da Coroa portuguesa, D. João tornou-se o príncipe herdeiro, por loucura da sua mãe, D. Maria I, este tornou-se regente de Portugal em 1792, logo, Carlota tornou-se princesa-regente consorte de Portugal.
D. João VI e Carlota Joaquina

Com todos estes acontecimentos viu-se perfeitamente o carácter ambicioso e até violento de Carlota. Desde cedo procurou intrometer-se nos assuntos de Estado, procurando influenciar as decisões do marido, começou a desprezá-lo, recorrendo até à chantagem, à intriga e à pressão conjugal sempre que não conseguia os seus objetivos.
Carlota Joaquina

Durante o governo do seu filho D. Miguel, para muitos o seu filho predilecto, que subiu ao trono em 1928, ela não viria a ter um papel relevante na governação, pois faleceu ou suicidou-se em 1830, aos 54 anos, em Queluz. Faleceu só, esquecida, triste e amargurada. Jaz no Panteão dos Braganças, ao lado do marido, no Mosteiro de São Vicente de Fora em Lisboa.
Carlota Joaquina

Vitória, Rainha do Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda, Imperatriz da Índia

(Desta Rainha já falei anteriormente, num post só a ela dedicado, vou só aqui fazer umas referências)

Nasceu em Londres, a 24 de maio de 1819. Subiu ao trono, sucedendo o seu tio, o Rei Guilherme IV. Reinou o Reino Unido de 20 de junho de 1837 a 22 de janeiro de 1901.
Rainha Vitória

Casou-se com Alberto de Saxe-Coburgo-Gota a 10 de fevereiro de 1840, na Capela Real do Palácio de St. James, em Londres. Vitória estava completamente apaixonada.
Rainha Vitória e Alberto de Saxe-Coburgo-Gota

Morreu numa terça-feira, 22 de janeiro de 1901, com 81 anos de idade.
Rainha Vitória

Margarida de Áustria, Rainha de Portugal e Espanha

Nasceu em Graz, na Áustria a 25 de dezembro de 1584. Foi arquiduquesa da Áustria e, desde 1599 até à sua morte, Rainha de Espanha, Portugal, Nápoles e Sicília. Filha do Arquiduque Carlos da Áustria e da Arquiduquesa Maria Ana Baviera.
Margarida da Áustria

A 18 de abril de 1599, casou-se com o pribo Habsburgo Filipe III de Espanha, II de Portugal, tornou-se Rainha Consorte. Ela opôs-se aos abusos e influência do Duque de Lerma, ministro do seu marido, sobre os assuntos do governo. Este fez com que ela, primeiramente, perdesse influência na Corte, mas com a ajuda do confessor real, iniciou-se uma investigação que deixou à mostra as corrupções que rodeavam o Duque de Lerma e os seus colaboradores.
Rei Filipe III de Espanha, II de Portugal

Teve oito filhos, e morreu devido a complicações de um parto a 3 de outubro de 1611 em El Escorial, na Espanha.

D. Maria I, Rainha de Inglaterra e Irlanda

Nasceu a 18 de fevereiro de 1516. Reinou a Inglaterra e Irlanda de 19 de julho de 1553 a 17 de novembro de 1558. Foi ainda Rainha Consorte de Espanha de 16 de janeiro de 1556 a 17 de novembro de 1558.
D. Maria I de Inglaterra

Foi a quinta criança nascida do primeiro casamento do Rei Henrique VIII de Inglaterra com Catarina de Aragão e a única a atingir a idade adulta.
Rei Henrique VIII da Inglaterra
Catarina de Aragão

Mostrou, na infância, ser uma criança precoce, herdando o talento artístico do seu pai a a inteligência da sua mãe, no entanto, tinha uma saúde frágil, com má visão e propensa a fortes enxaquecas.

D. Maria estudou latim, castelhano, francês, italiano, grego, retórica, ciências, matemática, teologia e música. Aos cinco anos tocava harpa e alaúde, aos dez anos já lia e escrevia em latim perfeito.

O casamento dos seus pais encontrava-se em crise, desde 1527, o seu pai procurava a anulação do casamento, com o objetivo de casar com Ana Bolena. Com a anulação do casamento dos pais, D. Maria passou de princesa de Inglaterra e herdeira da coroa, a filha ilegítima com direito apenas ao tratamento de Lady Mary. Foi afastada da mãe e proibida de visitar e comunicá-la, e ainda, de em 1536 de assistir ao seu funeral.

Após a morte do seu meio-irmão, Eduardo VI em 1553, ele deixou o trono a Joana Grey, bisneta de Henrique VII, no entanto estas disposições contrariavam o Ato de Sucessão de 1544, que determinava que Maria deveria suceder a Eduardo, caso este morresse sem descendência.
Rei Eduardo VI de Inglaterra

A Nova Rainha entrou triunfante em Londres a 3 de Agosto, acompanhada pela meia-irmã Isabel, e da sua amiga e ex-madrasta Ana de Cleves sob forte aclamação popular.
Ana de Cleves

O Primeiro Ato do Parlamento sob o reinado de Maria foi validar retroativamente o casamento dos seus pais, repondo assim a sua legitimidade.

A sua perseguição e execução dos protestantes ingleses levou os seus oponentes a darem-lhe o epíteto de "Maria, a Sanguinária". Maria é lembrada por restaurar o Catolicismo Romano depois do curto reinado protestante do seu meio-irmão. Em cinco anos de reinado, fez com que mais de 280 dissidentes religiosos fossem queimados.
D. Maria I de Inglaterra em 1554

Casou-se com Filipe II de Espanha a 25 de julho de 1554 na Catedral de Winchester numa grande cerimónia católica. Nos termos do contrato do casamento, Filipe passou a ser designado como "Rei Consorte da Inglaterra". Este casamento com um monarca estrangeiro e católico marcou o fim da popularidade da rainha junto dos ingleses orgulhosos da sua independência.
Filipe II de Espanha

No entanto, Maria, ficou extremamente feliz com a união e apaixonou-se imediatamente pelo marido onze anos mais novo. Em novembro de 1554, pensou estar grávida e mandou rezar uma missa de ação de graças pelo facto, mas pouco tempo depois as esperanças desmoronaram e apesar do abdómen da Rainha ter aumentado e os seu seios começarem a produzir leite, foi constatado que se tratava de uma gravidez psicossomática. Ao fim de cerca de catorze meses em Inglaterra, Filipe regressou a Espanha para cuidar de assuntos do Estado, frustrado pelo facto de Maria e o seu parlamento não o deixarem governar a Inglaterra.
D. Maria I de Inglaterra e o marido, D. Filipe II de Espanha

Os seus últimos dias estava deprimida pelo abandono do marido, possíveis conspirações da sua irmã e a sua baixa popularidade, passava horas e horas com os joelhos perto do queixo e perambulava pela Corte como um fantasma.
Rainha Isabel I de Inglaterra

Faleceu a 17 de novembro de 1558, provavelmente com cancro do útero ou dos ovários, e foi sucedida pela sua irmã, a Princesa Isabel. Foi sepultada na Abadia de Westminster.
D. Maria I de Inglaterra

Mary Sweet

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