Panteão Nacional
O Panteão Nacional de Portugal está instalado em Lisboa, na Igreja de Santa Engrácia, e em Coimbra, na Igreja de Santa Cruz.
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Panteão Nacional na Igreja de Santa Engrácia |
Criado por Decreto de 26 de setembro de 1836, o Panteão Nacional destina-se a homenagear e a perpetuar a memória dos cidadãos portugueses que se distinguiram por serviços prestados ao País, no exercício de altos cargos públicos, altos serviços militares, na expansão da cultura portuguesa, na criação literária, científica e artística ou na defesa dos valores da civilização, em prol da dignificação da pessoa humana e da causa da liberdade.
A ideia de prestigiar figuras ilustres portuguesas, remete-nos a 1836, o então ministro Passos Manuel decreta a edificação de um Panteão Nacional mas sem local ainda escolhido. O objetivo na época seria dignificar os heróis que se sacrificaram na Revolução de 1820 e reerguer a memória coletiva para grandes homens entretanto caídos no esquecimento, como Luís de Camões.
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Ministro Passos Manuel |
O atual templo situa-se no local de uma igreja erguida em 1568, por determinação da Infanta D. Maria, filha de D. Manuel I, para receber o relicário da virgem mártir Engrácia de Saragoça e por ocasião da criação da freguesia de Santa Engrácia.
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Infanta D. Maria |
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Rei D. Manuel I de Portugal |
Essa antiga igreja fora construída no local de um templo de meados do século XII, mas foi severamente danificada por um temporal no ano de 1681.
A primeira pedra do atual edifício foi lançada em 1682. A Igreja só foi concluída em 1966, 284 anos após o seu início, por determinação do Arsenal do Exército e de fábrica de sapatos nos séculos XIX e XX.
Como Panteão Nacional abriga os cenotáfios de heróis da História de Portugal, tais como D. Nuno Álvares Pereira, Infante D. Henrique, Pedro Álvares Cabral ou Afonso de Albuquerque.
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D. Nuno Álvares Pereira |
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Infante D. Henrique |
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Pedro Álvares Cabral |
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Afonso de Albuquerque |
Entre as personalidades ilustres que aqui estão sepultadas, encontramos sobretudo presidentes da República e escritores. As exceções são Humberto Delgado e a fadista Amália Rodrigues, cujos restos mortais foram transladados depois de se alterarem as disposições legais que apenas permitiam a transladação da fadista para o Panteão Nacional quatro anos após a sua morte.
Aqui estão sepultados:
- O escritor e político Almeida Garrett (1799-1854)
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Almeida Garrette |
- A fadista Amália Rodrigues (1920-1999)
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Amália Rodrigues |
- O escritor Aquilino Ribeiro (1885-1963)
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Aquilino Ribeiro |
- O escritor Guerra Junqueiro (1850-1923)
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Guerra Junqueiro |
- O opositor ao Estado Novo Humberto Delgado (1906-1965)
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Humberto Delgado |
- O escritor João de Deus (1830-1896)
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João de Deus |
- O presidente da República Manuel de Arriaga (1840-1917)
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Manuel de Arriaga |
- O presidente da República Óscar Carmona (1869-1951)
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Óscar Carmona |
- O presidente da República Sidónio Pais (1872-1918)
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Sidónio Pais |
- A escritora Sophia de Mello Breyner Andresen (1919-2004)
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Sophia de Mello Breyner Andresen |
- O presidente da República Teófilo Braga (1843-1924)
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Teófilo Braga |
Mary Sweet
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