Já estamos quase no final da lista da Zona Lisboeta, mas ainda falta alguns lugares, e este leva-nos até Sintra...
Palácio Nacional de Sintra
Também conhecido como Palácio a Vila, localiza-se na freguesia de São Martinho, na vila de Sintra.
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Palácio Nacional de Sintra |
Foi um dos Palácios Reais e hoje é propriedade do Estado Português, que o utiliza para fins turísticos e culturais.
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Palácio Nacional de Sintra |
Remonta a um primitivo Palácio que terá sido doado pelo Rei João I de Portugal ao Conde de Seia, em 1383, voltando para a posse real pouco depois.
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Rei D. João I de Portugal |
O Palácio foi reedificado no século XV, a partir de 1489, quando lhe foi iniciada uma campanha de obras que visaram aligeirar a massa da construção e enriquecer a decoração interior, aplicando-se-lhe azulejos andaluzes.
Entre 1505 e 1520 ergueu-se a chamada ala manuelina e, em 1508, teve início a construção da Sala dos Brasões.
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Sala dos Brasões |
Durante o reinado de D. João III edificou-se o espaço entre as alas joanina e manuelina. No século XVII, sob a orientação do Conde de Soure, procedeu-se a obras de alteração e ampliação e, entre 1683 e 1706, sob o reinado de D. Pedro II, renovaram-se as pinturas dos tectos de alguns compartimentos.
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Rei D. João III de Portugal |
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Rei D. Pedro II de Portugal |
Em 1755 foram realizadas importantes obras de restauro, no seguimento dos danos causados pelo terramoto, e edificada a ala que vai do Jardim da Preta ao Pátio dos Tanquinhos.
Nova campanha de decoração foi levada a cabo em 1863. Nos últimos anos do regime monárquico foi a residência de verão da Rainha-Mãe D. Maria Pia, a última habitante régia do Paço da Vila de Sintra.
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Rainha-Mãe D. Maria Pia de Portugal |
Aqui tiveram lugar várias receções oferecidas pela Rainha-Mãe aos estadistas que visitaram o filho, como o Imperador Guilherme II da Alemanha ou o Presidente de França, Émile Loubet, entre outros.
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Imperador Guilherme II da Alemanha |
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Presidente Émile Loubet da França |
O Palácio encontra-se classificado como Monumento Nacional desde 1910.
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Palácio Nacional de Sintra |
De planta complexa, organiza-se em "V" e apresenta volumetria escalonada, constituída sobretudo porparalelepípedo, sendo a cobertura efetuada por múltiplos telhados diferenciados a quatro águas.
Aspeto característico deste Palácio, rapidamente identificado pelos turistas, é o par de altas chaminés cónicas. O alçado principal está organizado em três corpos, sendo o central mais elevado e recuado relativamente aos extremos.
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Palácio Nacional de Sintra |
Os compartimentos internos refletem-se em núcleos organizados em torno de pátios. Destacam-se os seguintes: a Sala dos Archeiros, a Sala Moura ou dos Árabes, a Sala das Pegas, a Sala dos Cisnes e a Sala dos Brasões, que ostenta a representação das armas de 72 famílias nobres portuguesas e dos oito filhos de D. Manuel I, a Sala das Sereias e a Sala da Audiência.
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Sala das Pegas |
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Sala dos Cisnes |
A capela, de planta rectangular e nave única, tem os muros revestidos por pintura ornamental e tecto de madeira. Na cozinha, são visíveis arranques octogonais das monumentais chaminés. Alguns compartimentos da chamada ala manuelina ostentam emolduramentos de vãos e lareiras em calcário, caracterizadas por decoração em relevo.
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Capela Palatina |
O Palácio foi utilizado pela Família Real Portuguesa praticamente até ao final da Monarquia, em 1910. Em 2008 foi o Palácio mais visitado de Portugal com 408 712 visitantes.
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Quarto-prisão: o Rei D. Afonso VI foi preso neste quarto durante nove anos, por ordem do seu irmão e futuro Rei D. Pedro II |
Mary Sweet
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