sexta-feira, 29 de agosto de 2014

Pelos Caminhos do Mundo

Sinceramente com este tema é que dá para perceber a quantidade e qualidade dos monumentos que temos, e não se esqueçam que ainda nem saímos da zona de Lisboa. Mas este tema é para continuar, espero que estejam a gostar.

Palácio dos Marqueses de Fronteira

Foi construído em Lisboa entre 1671 e 1672, como pavilhão de caça para D. João de Mascarenhas, o primeiro marquês de Fronteira.
Palácio dos Marqueses de Fronteira
Foi inaugurado em 1675, pelo então príncipe regente, D. Pedro, filho de D. João IV e de D. Luísa de Gusmão, a sua história está repleta de personagens, acontecimentos e datas memoráveis.
Rei D. Pedro II de Portugal
Rei D. João IV de Portugal
D. Luísa de Gusmão
Este Palácio é mais propriamente uma residência particular, lá habitando, numa parte da casa restrita ao público, o atual e 12º marquês de Fronteira, D. Fernando de Mascarenhas. Havendo algumas salas, como a biblioteca e o jardim que podem ser visitados pelo público em geral.

A família passou a viver em tempo inteiro na propriedade, logo após o terramoto de 1755, visto aquela zona não ter sido afetada pelo abalo que atingiu Lisboa.

Quanto à linhagem da família, e consequentes fábulas e episódios do local está tudo documentado. A começar pela entrada do palácio, servida por duas imponentes escadarias, bem ao estilo barroco, e com um tecto onde figuram um mitológico Hércules e um leão.
Palácio dos Marqueses de Fronteira
À medida que se percorrem as salas do edifício são feitas variadas alusões à coragem de D. João de Mascarenhas, tal como o painel de estuque em baixo-relevo e à escala natural que se destaca na Sala das Batalhas ou da Restauração, com a figura deste herói das batalhas do Ameixial e de Montes Claros montado no seu cavalo. Ainda neste espaço podem ainda admirar-se os azulejos monocromáticos seiscentistas, de origem portuguesa e holandesa, a representar a Guerra da Restauração.

Pode-se visitar a Sala dos Painéis, na qual, além de figurarem em retratos a óleo espalhados pelas paredes membros da família, estão também representadas, nuns azulejos seiscentistas holandeses, cenas da vida campestre e da mitologia e paisagens fluviais.

Grande parte dos cinco hectares do terreno onde está implantado o Palácio é ocupada pelos românticos jardins, decorados por azulejos, recortados sebes, fontes e inúmeros esconderijos para momentos de tranquilidade e reflexão.

As portas das salas das Batalhas e dos Painéis dão acesso a um terraço que começa a debruçar-se sobre o jardim, a orientação é feita para o lado direito para um enorme varandim acompanhado por estátuas em mármore e à escala humana dos deuses do Olimpo.

Na porta da capela palatina, uma notável obra de influências italianas e renascentistas, é visível uma placa com a data de 1584, e, conta a história, São Francisco Xavier terá aqui celebrado a sua última missa antes de partir para as suas expedições no Oriente.

Uma escadaria também decorada com azulejos leva-nos do terraço ao Jardim de Vénus. Encontra-se a Casa de Fresco, que ao fundo tem um pequeno lago de cantaria, o Lago dos Ss, rodeado por bancos com paredes revestidas por azulejo.
Imagem em Palácio dos Marqueses de Fronteira
Imagem em Palácio dos Marqueses de Fronteira
Imagem em Palácio dos Marqueses de Fronteira 
Imagem em Palácio dos Marqueses de Fronteira
Imagem em Palácio dos Marqueses de Fronteira
Imagem em Palácio dos Marqueses de Fronteira
Imagem em Palácio dos Marqueses de Fronteira

Mary Sweet

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