Sinceramente com este tema é que dá para perceber a quantidade e qualidade dos monumentos que temos, e não se esqueçam que ainda nem saímos da zona de Lisboa. Mas este tema é para continuar, espero que estejam a gostar.
Palácio dos Marqueses de Fronteira
Foi construído em Lisboa entre 1671 e 1672, como pavilhão de caça para D. João de Mascarenhas, o primeiro marquês de Fronteira.
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Palácio dos Marqueses de Fronteira |
Foi inaugurado em 1675, pelo então príncipe regente, D. Pedro, filho de D. João IV e de D. Luísa de Gusmão, a sua história está repleta de personagens, acontecimentos e datas memoráveis.
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Rei D. Pedro II de Portugal |
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Rei D. João IV de Portugal |
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D. Luísa de Gusmão |
Este Palácio é mais propriamente uma residência particular, lá habitando, numa parte da casa restrita ao público, o atual e 12º marquês de Fronteira, D. Fernando de Mascarenhas. Havendo algumas salas, como a biblioteca e o jardim que podem ser visitados pelo público em geral.
A família passou a viver em tempo inteiro na propriedade, logo após o terramoto de 1755, visto aquela zona não ter sido afetada pelo abalo que atingiu Lisboa.
Quanto à linhagem da família, e consequentes fábulas e episódios do local está tudo documentado. A começar pela entrada do palácio, servida por duas imponentes escadarias, bem ao estilo barroco, e com um tecto onde figuram um mitológico Hércules e um leão.
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Palácio dos Marqueses de Fronteira |
À medida que se percorrem as salas do edifício são feitas variadas alusões à coragem de D. João de Mascarenhas, tal como o painel de estuque em baixo-relevo e à escala natural que se destaca na Sala das Batalhas ou da Restauração, com a figura deste herói das batalhas do Ameixial e de Montes Claros montado no seu cavalo. Ainda neste espaço podem ainda admirar-se os azulejos monocromáticos seiscentistas, de origem portuguesa e holandesa, a representar a Guerra da Restauração.
Pode-se visitar a Sala dos Painéis, na qual, além de figurarem em retratos a óleo espalhados pelas paredes membros da família, estão também representadas, nuns azulejos seiscentistas holandeses, cenas da vida campestre e da mitologia e paisagens fluviais.
Grande parte dos cinco hectares do terreno onde está implantado o Palácio é ocupada pelos românticos jardins, decorados por azulejos, recortados sebes, fontes e inúmeros esconderijos para momentos de tranquilidade e reflexão.
As portas das salas das Batalhas e dos Painéis dão acesso a um terraço que começa a debruçar-se sobre o jardim, a orientação é feita para o lado direito para um enorme varandim acompanhado por estátuas em mármore e à escala humana dos deuses do Olimpo.
Na porta da capela palatina, uma notável obra de influências italianas e renascentistas, é visível uma placa com a data de 1584, e, conta a história, São Francisco Xavier terá aqui celebrado a sua última missa antes de partir para as suas expedições no Oriente.
Uma escadaria também decorada com azulejos leva-nos do terraço ao Jardim de Vénus. Encontra-se a Casa de Fresco, que ao fundo tem um pequeno lago de cantaria, o Lago dos Ss, rodeado por bancos com paredes revestidas por azulejo.
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Imagem em Palácio dos Marqueses de Fronteira |
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Imagem em Palácio dos Marqueses de Fronteira |
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Imagem em Palácio dos Marqueses de Fronteira |
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Imagem em Palácio dos Marqueses de Fronteira |
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Imagem em Palácio dos Marqueses de Fronteira |
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Imagem em Palácio dos Marqueses de Fronteira |
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Imagem em Palácio dos Marqueses de Fronteira |
Mary Sweet