domingo, 17 de maio de 2015

Pelos Caminhos do Mundo

Dez dos Palácios/Castelos Mais Bonitos do Mundo


Castelo Chambord - Loir-et-cher,França

Castelo/Palácio de Chambord
Já estive neste Castelo, durante uma viagem à França, no meu 11º ano com a escola. Não estava incluído o preço da entrada no preço da viagem, então só alguns de nós é que entraram, foi cerca de 3€ a entrada. Adorei o Castelo muitas chaminés, muitas janelas e vista fabulosa verde.

Mas...

É um dos mais conhecidos Castelos do mundo devido à sua distinta arquitetura do estilo Renascentista Francês que combina as formas medievais francesas tradicionais com as estruturas clássicas italianas.
Palácio de Chambord
Foi construído apenas para servir de pavilhão de caça para Francisco I de França, que mantinha a sua residência no Château de Blois e no Château d'Amboise.
Francisco I da França
Curiosidade: próximo do final da obra, o rei Francisco I exibiu o seu enorme símbolo de poder e riqueza, ao convidar o seu velho inimigo, Imperador Carlos V, para Chambord.
Imperador Carlos V
Em 1939, pouco antes do início da Segunda Guerra Mundial, as coleções de arte dos museus do Louvre e Compiègne foram guardadas em Chambord. Um bombardeio norte-americano caiu em cima do relvado do parque no dia 22 de junho de 1944.
Palácio de Chambord
O Palácio contém 440 salas, 365 lareiras e 84 escadarias.
Interior do Palácio de Chambord

Palácio de Versalhes, França

Palácio de Versalhes
Na mesma viagem que visitei Chambord, visitei Versalhes, posso dizer que é um palácio muito bonito, no entanto, devido à excessiva ocorrência de turistas ao local torna-se quase impossível identificar detalhes únicos do palácio. 
Fila para a visita ao Palácio de Versalhes
Desde 1682, quando Luís XIV se mudou de Paris, até à família real ser forçada a voltar à capital em 1789, a Corte de Versalhes foi o centro do poder do Antigo Regime na França.
D. Luís XIV
O monarca queria um local onde pudesse organizar e controlar completamente um Governo da França por um governante absoluto. Resolveu assentar no pavilhão de caça de Versalhes, e ao longo das décadas seguintes expandiu-o até torná-lo no maior palácio do mundo.
Palácio de Versalhes
Versalhes é famoso não só pelo edifício, mas como símbolo da Monarquia absoluta, a qual Luís XIV sustentou.
Corte de D. Luis XIV
Versalhes é considerado um dos maiores do mundo, o Palácio de Versalhes possui 2.153 janelas, 67 escadas, 352 chaminés, 700 quartos, 1.250 lareiras e 700 hectares de parque.
Palácio de Versalhes
Construído pelo rei Luís XIV, o "Rei Sol", a partir de 1664, foi por mais de um século modelo de residência real na Europa, e por muitas vezes copiado.

Palácio de Buckingham - Londres, Inglaterra

Palácio de Buckingham
É a residência oficial e o principal local de trabalho do Monarca do Reino Unido em Londres.
Rainha Isabel II do Reino Unido
Originalmente conhecido como Casa Buckingham, o prédio que hoje forma o núcleo do palácio era uma grande casa de cidade construída em 1703 para John Sheffield, 1.º Duque de Buckingham e Normanby, num local que era propriedade privada por pelo menos 150 anos.
1.º Duque de Buckingham e Normanby
Tornou-se residência oficial do monarca britânico em 1837 com a ascensão da rainha Vitória.
Rainha Vitória do Reino Unido
Os interiores originais do início do século XIX, muitos dos quais ainda sobrevivem, incluíam um amplo uso de cores brilhantes, seguindo a sugestão de Charles Long. O rei Eduardo VII supervisionou uma redecoração com uma paleta de cor creme e dourada. Muitas das pequenas salas de receção são decoradas ao estilo chinês de regência com móveis e acessórios trazidos do Pavilhão Real em Brighton e da Casa Carlton.
Rei Eduardo VII

Palácio da Pena - Sintra, Portugal

Palácio da Pena
Este é outro dos Palácios que já visitei, foi necessário fazer uma visita a um monumento nacional para um trabalho da Faculdade, e o meu grupo escolheu este monumento. Com muita pena minha, estava um dia chuvoso e não podemos aproveitar o exterior do Palácio, mas aquilo que vi, faz-me sentir que tenho que lá voltar.
Palácio da Pena
No século XIX a paisagem da Serra de Sintra e as ruínas do antigo convento maravilharam o rei-consorte Fernando II de Portugal. Em 1838 este decidiu adquirir o velho convento, a cerca envolvente, o Castelo dos Mouros e a quintas e matas circundantes.
D. Fernando II de Portugal
Os trabalhos da construção do palácio decorreram rapidamente e a obra estaria quase concluída em 1847.
Palácio da Pena
Após a morte de D. Fernando, o palácio foi deixado para a segunda esposa, Elisa Hendler, a Condessa de Edla, o que à época gerou uma grande controvérsia pública, dado que se considerava já o histórico edifício como monumento.
Elisa Hendler, a Condessa de Edla
A viúva de D. Fernando, procurou então chegar a um acordo com o Estado Português e recebeu uma proposta de comprar por parte de Luís I de Portugal, em 1889, em nome do Estado, que aceitou, reservado então para si apenas o Chalé da Condessa, onde continuou a residir.
Rei D. Luís I
Durante o reinado de D. Carlos I de Portugal, a Família Real ocupou com frequência o palácio, tornando-se a residência predilecta da rainha D. Amélia, que se ocupou da decoração dos aposentos.
Rainha D. Amélia e D. Carlos I
Quase todo o palácio assenta em enormes rochedos, e a mistura de estilos que tem é verdadeiramente intencional, na medida em que a mentalidade romântica do século XIX dedicava um fascínio invulgar ao exotismo.
Palácio da Pena

Palácio Real de Queluz, Portugal

Palácio de Queluz
Também já tive o prazer do o visitar, porém foi durante a escola primária, e o que restou no pensamento foi pouco ou nada, mais um a rever.
Palácio de Queluz
É um palácio do século XVIII. É um dos últimos grandes edifícios do estilo rococó erguidos na Europa, o palácio foi construído como um recanto de verão para D. Pedro de Bragança, que viria a ser mais tarde marido e rei consorte da sua sobrinha, a rainha D. Maria I de Portugal.
D. Maria I de Portugal e D. Pedro de Bragança
A construção do palácio iniciou-se em 1747, tendo como arquiteto Mateus Vicente de Oliveira. Apesar de ser muito menor, é chamado frequentemente de o "Versalhes Português".
Interior do Palácio de Queluz
Serviu como um discreto lugar onde esteve a rainha D. Maria I enquanto a sua loucura continuou a piorar após a morte de D. Pedro em 1786.
Rainha D. Maria I
Após o incêndio que atingiu o Palácio da Ajuda, em 1794, o Palácio de Queluz tornou-se a residência oficial do príncipe regente português, o futuro D. João VI e da sua família. Permaneceu assim até à fuga da Família Real para o Brasil em 1807, devido às invasões francesas a Portugal.
Palácio de Queluz
A partir de 1826, o palácio lentamente deixou de ser o predileto pelos soberanos portugueses. Em 1908, tornou-se propriedade do Estado. Após um grave incêndio em 1934, o qual destruiu o seu interior, o palácio foi extensivamente restaurado e, hoje, está aberto ao público como um ponto turístico.
Incêndio do Palácio de Queluz

Castelo de Neuschwanstein - Baviera, Alemanha

Castelo de Neuschwanstein
É um palácio construído na segunda metade do século XIX, perto das cidades de Hohenschwangau e Füssen, no sudoeste da Baviera.
Castelo de Neuschwanstein
Foi construído por Luís II da Baviera, inspirado na obra do seu amigo e protegido, o grande compositor Richar Wagner.
Luís II da Baviera
A arquitetura do castelo possui um estilo fantástico, o qual serviu de inspiração ao "Castelo da Cinderela", da Disney.
Palácio da Cinderela da Disney, inspirado no Castelo de Neuschwanstein
Apesar de não ser permitido fotografar o seu interior, é um dos edifícios mais fotografados da Alemanha e um dos mais populares destinos turísticos europeus, alem de também ser considerado o "cartão postal" daquele país.
Castelo de Neuschwanstein

Castelo Bojnice, Eslováquia

Castelo Bojnice
Este castelo é mencionado pela primeira vez em 1113, num documento que se encontra hoje na Abadia de Zobor.

Originalmente construído como uma fortaleza de madeira, que foi gradualmente substituída por pedra.

Pertenceu primeiro a Maté Csák, que o recebeu, em 1302, do rei Ladislau V da Hungria.
Mais tarde, passou para as mãos do rei Matias I, este gostava muito do local, onde costumava anunciar os seus decretos reais debaixo da sua árvore favorita.
Rei Ladislau V da Hungria
Rei Matias I
Árvore do Rei Matias I
O último dos donos, João Palffy, realizou uma grande reconstrução entre 1888 e 1909, criando a bela imitação dos castelos franceses do vale do Loire. Este foi o financiador do projeto, mas também o arquiteto e designer, utilizando o seu gosto artístico e dedicação à coleção de peças de arte.

Porém, após a morte de João Palffy, os seus herdeiros venderam a maioria das antiguidades e no dia 25 de fevereiro de 1939 toda a propriedade. O comprador foi Ján Bata, da firma de sapatos Bata.

Após o ano de 1945, quando o castelo foi confiscado pelo governo da Checoslováquia, tornou-se a sede de várias instituições do Estado. Em maio de 1950, um grande incêndio atingiu-o, mas o governo reconstruiu por completo. Desde então, foi aberto um museu.
Castelo Bojnice

Castelo de Chenonceau, França

Castelo de Chenonceau
É conhecido também como Castelo das Sete Damas. O primeiro castelo foi construído no local de um antigo moinho, em posição dominante sobre as águas do rio Cher. O atual palácio foi construído pelo arquiteto Philibert Delorme, e a sua história está associada a sete mulheres de personalidade forte, duas das quais rainhas da França.
Arquiteto Philibert Delorme
A atual fortificação remonta a um pequeno castelo erguido no século XIII. O edifício original foi incendiado em 1411 para punir o seu proprietário Jean Marques por um ato de sublevação. Este reconstruiu o castelo e moinho fortificado no local, durante a década de 1430.
Castelo de Chenonceau
Pierre Marques, herdeiro endividado, vendeu o castelo a Thomas Bohier, Camareiro do rei Carlos VIII da França, em 1513. Este destruiu o castelo existente, conservando a torre de menagem e construiu uma residência inteiramente nova entre 1515 e 1521, o trabalho foi por vezes supervisionado pela sua esposa, Catherine Briçonnet, a qual teve o prazer de hospedar a nobreza francesa, incluindo Francisco I da França, em duas ocasiões.
Rei Carlos VIII da França
Catherine Briçonnet
Rei Francisco I da França
Mais tarde, o filho de Bohier foi desapropriado, sendo o castelo entregue ao rei Francisco I por débitos não pagos à Coroa. Depois da morte deste monarca, em 1547, Henrique II ofereceu o palácio como presente à sua amante, Diane de Poitiers. Esta mandou construir a ponte arcada, juntanto o palácio à margem oposta.
Rei Henrique II
Diane de Poitiers

Gamlehaugen - Bergen, Noruega

Gamlehaugen
É a residência oficial do rei da Noruega quando este está em Bergen.
Atual Rei da Noruega Harald V
Foi construído entre 1899 e 1900, pelo arquiteto Jens Zetlitz Kielland, para Christian Mihelsen, um estadista e magnata norueguês, que tinha sido o primeiro-ministro da Noruega entre 1905 e 1907.
Christian Mihelsen
Em junho de 1925, com a sua morte, a mansão foi deixada ao Estado como residência real, museu e "propriedade nacional".
Gamlehaugen

Palácio de Frederiksborg - Hillerød, Dinamarca

Palácio de Frederiksborg
É o maior palácio da Escandinava, foi construído sobre três ilhotas do Slotssø ("lago do castelo"), por Cristiano IV da Dinamarca, entre 1560 e 1630, para ser uma residência real.
Rei Cristiano IV da Dinamarca
O seu projeto é da autoria do arquiteto Hans Van Steenwincket, o Velho, considerado como o maior expoente do Renascimento dinamarquês.
Palácio de Frederiksborg pintura de Christen Købke (1835)
O seu nome é em homenagem ao rei Frederico II da Dinamarca, e este edifício simboliza o poder da monarquia absoluta dinamarquesa. Era habitado, de facto, pela Família Real, consagrado aos monarcas quando os domínios da Dinamarca se estendiam até à Noruega.
Rei Frederico II da Dinamarca
O palácio foi destruído, em 1839, por um violento incêndio, vindo a ser reconstruido posteriormente. Atualmente abriga o Museu de História Nacional da Dinamarca.
Palácio de Frederiksborg

Mary

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