Dia Internacional dos Museus
Com este post vou apenas abordar os três museus mais visitados no mundo e os mais visitados de Portugal. Espero mais tarde voltar a falar do tema, pois isto é algo que me interessa bastante.
Museu do Louvre
O Museu do Louvre está instalado no Palácio do Louvre, em Paris. É um dos maiores e mais famosos museus do mundo.
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Palácio e Museu do Louvre |
Localiza-se no centro de Paris, entre o Rio Sena e a Rue de Riral dos Champs-Élysées.
Grandes obras pode-se encontrar no Louvre como a
Mona Lisa e a
Vénus de Milo, enormes coleções de artefactos do Egito antigo, da civilização greco-romana, artes decorativas e aplicadas, e numerosas obras-primas dos grandes artistas da Europa, numa das maiores mostras do mundo da arte e cultura humanas.
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Mona Lisa - Leonardo Da Vinci (1503-1506) |
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Vénus de Milo - Autor desconhecido. Possivelmente datada do século II a.C. |
O Museu abrange, oito mil anos de cultura e da civilização tanto do Oriente quanto do Ocidente.
O Louvre é gerido pelo estado francés através da Réunion des Musées Nationaux. É o museu mais visitado do mundo, recebendo 8,8 milhões de visitantes em 2011 e 9,7 milhões de pessoas em 2012.
O primeiro real "Castelo do Louvre" neste local foi fundado por Filipe II em 1190, como uma fortaleza para defender Paris. No século seguinte, Carlos V transformou-o num palácio, mas Francisco I e Henrique II alteraram as estruturas do palácio real. Mais tarde, réis como Luís XIII e Luís XIV também dariam contribuições notáveis para o atual aspeto do Palácio do Louvre.
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Filipe II |
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Carlos V |
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Francisco I |
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Henrique II |
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Luís XIII |
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Luís XIV |
O Palácio do Louvre é uma estrutura quase rectangular, composto pela praça do Cour Carrée e duas alas que envolvem o Cour Napoléon a norte e ao sul. No coração do complexo, está a Pirâmide do Louvre, acima do centro dos visitantes.
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Vista da pirâmide do Museu do Louvre |
O museu possuí mais de 380 mil itens e mantém um exibição permanente mais de 35 mil obras de arte, distribuídas por oito departamentos. A secção da pintura é a segunda maior do mundo, com quase 12 mil peças, sendo que 6 mil estão em exposição permanente.
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Um dos vários corredores do Museu Louvre |
Exemplos:
Pintura:
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La Liberté Guidant le peuple - de Eugène Delacroix em comemoração à Revolução de Julho de 1830. A data da pintura é do ano de 1830. |
Escultura:
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Psiquê ressuscita pelo Beijo de Eros - de António Canova - 1787 |
Gravuras e Desenhos:
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O Imperador Sigismundo com o Rei da Boemia e o Rei da Hungria - Autor desconhecido, datado de cerca de 1450 |
Arte Islâmica:
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O Shahnameh - "Épica dos Reis", uma obra poética escrita no século X, do escritor iraniano Ferdowsi |
Arte Grega, Romana e Etrusca:
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Nice de Samotrácia - "Vitória de Samotrácia" - escultura que representa a Deusa Grega Nice, foi encontrada em 1863 nas ruínas do Santuário dos grandes deuses de Samotrácia. |
Artes Decorativas:
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Vitral francês do Século XIII, representando São Brás |
Antiguidades Egípcias:
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Uma múmia pertencente à coleção de objetos do Egipto do Museu Louvre |
Antiguidades do Oriente Próximo:
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O Escriba Sentado - uma escultura produzida no Antigo Egipto, representando um escriba durante o seu trabalho. Foi descoberto em Saqqara em 1850. |
O site oficial do Museu Louvre -
http://www.louvre.fr/
British Museum
Localizado em Londres é dedicado à história da humanidade e da cultura. A sua coleção permanente tem cerca de 8 milhões de obras.
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British Museum |
Foi criado em 1753, em grande parte, com base nas coleções do médico e cientista Sir Hans Sloane. Abriu ao público a 15 de janeiro de 1759 em Montagu House em Bloomsbury, no local do edifício atual.
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Sir Hans Sloane |
A sua expansão nos dois séculos seguintes deveu-se ao colonialismo britânico em expansão e resultou na criação de várias instituições do ramo, sendo o primeiro museu em South Kensington em 1881.
O museu é um organismo público não-departamental patrocinado pelo Departamento de Cultura, Media e Desporto, como acontece com todos os outros museus nacionais no Reino Unido que não cobra nada, exceto em caso de exposições de empréstimo.
Desde 2002, o diretor do museu é Neil MacGregor.
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Neil MacGregor |
Atualmente, o museu já não abriga coleções de história natural, e os livros e manuscritos que uma vez realizada agora fazem parte da Biblioteca Britânica independente. O museu, no entanto, preserva a sua universalidade nas suas coleções de artefactos que representam as culturas do mundo, antigas e modernas.
A coleção original 1753 cresceu para mais de 13 milhões de objetos no Museu Britânico, de 70 milhões no Museu de História Natural e 150 milhões na Biblioteca Britânica.
Tem diversos departamentos:
Departamento do Antigo Egipto e Sudão:
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Battlefield Palette - é a primeira cena de batalha. Pertence ao período, provavelmente, Nagada III ou Período Protodynastic do Egipto. |
Departamento de Grécia e Roma:
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Reconstituição do Monumento Nereida, por volta de 390 a.C. |
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Tabula Osca, uma inscrição em bronze escrito no Oscan alfabeto que data do século III a.C. Foi encontrado em Agnone em Molise, na Itália. |
Departamento do Oriente Médio:
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Obelisco Negro de Salmaneser III - é a mais completa assírio obelisco já descoberto, e é historicamente significativa porque é pensado para mostrar a mais antiga representação de uma antiga figura bíblica. |
Departamento de Gravuras e Desenhos:
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Desenho de uma morsa de Albrecht Sürer - 1521 |
Departamento de Pré-História e Europa:
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Colar de Sintra - é da idade do bronze, encontrado perto de Sintra em Portugal. Desde 1900, está no Museu Britânico |
Departamento da Ásia:
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Sanchi Yakshi Figure - é uma estátua de arenito do Shalabhanjika Yakshi do antigo sítio budista de Sanchi no estado de Madhya Pradesh, na Índia. |
Departamento da África, Oceania e nas Américas:
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Otobo Masquerade - de Douglas Sokari de 1995 |
Departamento de Moedas e Medalhas:
Tem das mais belas numismática coleções do mundo, tendo cerca de um milhão de objetos. Abrange toda a história da cunhagem, desde as suas origens no século VII a.C. até aos dias atuais.
Há cerca de 9000 moedas, medalhas e notas em exposição.
Departamento de Conservação e Pesquisa Cientifica:
Este departamento foi fundado em 1920, tem seis áreas especializadas - cerâmica e vidro, metais, material orgânico, pedra, pinturas murais e mosaicos, Arte pictórica Oriental e arte pictórica ocidental.
O departamento de ciência continua a desenvolver técnicas para descobrir as datas dos artefactos, analisar e identificas os materiais utilizados na sua fabricação, este departamento também publica as suas conclusões e descobertas.
Bibliotecas e Arquivos:
Abrange todos os níveis de ensino, a partir de visitantes ocasionais, escolas, nível superior... Várias bibliotecas do Museu tem mais de 350 mil livros, revistas e folhetos que cobrem todas as áreas do museu.
A Biblioteca de Antropologia é especialmente grande, com 120 mil volumes.
Metropolitan Museum of Art
Localizado na cidade de Nova Iorque, nos Estados Unidos da América.
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Metropolitan Museum of Art em Nova Iorque |
Foi fundado a 20 de fevereiro de 1872, é hoje um dos maiores e mais importantes museus do mundo e abriga uma importante coleção de pintura europeia dos séculos XII-XX e obras de arte antiga e oriental.
Estão também expostas pinturas e esculturas de artistas norte-americanos.
São muito importantes as seções dedicadas a instrumentos musicais, armas e indumentária.
Os mais visitados em Portugal
Palácio-Convento Nacional de Mafra
Localiza-se no concelho de Mafra, distrito de Lisboa.
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Palácio-Convento Nacional de Mafra |
É um Palácio e Mosteiro monumental em estilo barroco, na vertente alemã.
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Fachada do Palácio-Convento Nacional de Mafra |
Foi iniciado em 1717 por iniciativa de João V de Portugal, em virtude de uma promessa que fizera caso a Rainha D. Maria Ana de Áustria lhe desse descendência.
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D. João V de Portugal |
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D. Maria Ana de Áustria, Rainha de Portugal |
Classificado como Monumento Nacional em 1910, foi um dos finalistas para uma das Sete Maravilhas de Portugal, a 7 de junho de 2007.
Em 1715, foi fundado o Convento de Nossa Senhora e Santo António de Mafra, que pertencia à província eclesiástica de Arrábida. Em 1730, a sagrada Basílica de Nossa Senhora e Santo António, junto de Mafra, foi para lá transferida. Entre 1771 e 1791, por breve de Clemente XIV, de 4 de julho de 1770, o requerimento do Marquês de Pombal, foi ocupado pelos Cónegos Regulares de Santo Agostinho de Santa Cruz de Coimbra, os Franciscanos da Província da Arrábida saíram do Convento de Mafra, em maio de 1771. Em 1791, os Cónegos Regulares de Santo Agostinho saíram do edifício de Mafra.
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Jardim do Convento |
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Um dos quartos dos frades do Convento |
Em 1834, no âmbito da "Reforma geral eclesiástica" empreendida pelo ministro e secretário de Estado, Joaquim António de Aguiar, executada pela Comissão da Reforma Geral do Clero, pelo Decreto de 28 de maio, foram extintos todos os conventos, mosteiros, colégios, hospícios e casas de religiosos de todas as ordens religiosas, ficando as de religiosas, sujeitas aos respetivos bispos, até à morte da última freira, data do encerramento definitivo.
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Joaquim António de Aguiar |
Há quem defenda que o Palácio foi uma obra construída por vias de uma promessa feita relativa a uma doença que o rei tinha. O nascimento da Princesa D. Maria Bárbara, determinou o cumprimento da promessa.
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D. Maria Bárbara |
O trabalho começou a 17 de novembro de 1717, com um modesto projeto para abrigar 109 frades franciscanos, mas o ouro do Brasil começou a entrar nos cofres portugueses. D. João V e o seu arquitecto, Johann Friedrich Ludwig, iniciaram planos mais ambiciosos. Não se pouparam a despesas.
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Johann Friedrich Ludwig |
A construção empregou 52 mil trabalhadores e o projeto final acabou por abrigar 330 frades, um palácio real, umas das mais belas bibliotecas da Europa, decorada com mármores preciosos, madeiras exóticas e incontáveis obras de arte.
A magnifica basílica foi consagrada no 41.º aniversário do Rei, a 22 de outubro de 1730, calhando num domingo, com festividades de oito dias.
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Basílica do Palácio Nacional de Mafra |
O Palácio era popular para os membros da família real, que gostava de caçar na tapada de Mafra. Hoje em dia decorre aqui um projeto para a preservação dos lobos ibéricos. As melhores mobílias e obras de arte foram levadas para o Brasil, quando a família real partiu a quando das invasões francesas, em 1807. O mosteiro foi abandonado em 1834, após a dissolução das ordens religiosas.
Durante os últimos reinados da Dinastia de Bragança, o Palácio foi utilizado como residência de caça e dele saiu também a 5 de outubro de 1910 o último Rei D. Manuel II para a praia da Ericeira, onde o seu iate real o conduziu para o exílio.
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D. Manuel II de Portugal |
No Palácio pode-se visitar a farmácia, com belos potes para medicamentos e alguns instrumentos cirúrgicos, o hospital, com dezasseis cubículos privados onde os pacientes podiam ver e ouvir a missa na capela adjacente, sem saírem das suas camas.
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Enfermaria do Convento de Mafra |
No andar de cima, as sumptuosas salas do Palácio estendem-se a todo o comprimento da fachada ocidental, com os aposentos do Rei numa extremidade e os da rainha na outra, a 232 metros de distância.
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Aposentos do Rei |
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Sala de Jogos |
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Sala de música |
Ao centro, a imponente fachada é valorizada pelas torres da basílica coberta com um cúpula. O interior é forrado a mármore e equipado com seis órgãos do princípio do século XIX, com um repertório exclusivo que não pode ser tocado em mais nenhum lugar do mundo. O átrio da basílica é decorado por belas esculturas da Escola de Mafra, criada por D. José I em 1754, foram muitos os artistas portugueses e estrangeiros que aí estudaram.
A sala de caça exibe troféus de caça e cabeças de javalis.
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Sala de Caça |
O Palácio possui ainda dois carrilhões, mandados fabricar em Antuérpia e em Liège por D. João V, com um total de 92 sinos que pesam mais de 200 toneladas e são considerados os maiores e melhores do mundo.
A Biblioteca com chão em mármore, estantes em estilo rococó e uma coleção de mais de 36 000 livros com encadernações em couro gravadas a ouro, graças à ação da Ordem Franciscana, incluindo uma segunda edição de Os Lusíadas de Luís de Camões. Abrange áreas de estudo tão diversa como a medicina, farmácia, história, geografia e teologia, direito canónico e direito civil, matemática, história natural, sermonária e literatura.
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Biblioteca do Palácio-Convento Nacional de Mafra |
A biblioteca de Mafra é também conhecida por acolher morcegos, que ajudaram a preservar as obras. Os morcegos saem à noite de caixas que estão por baixo das estantes e, numa noite, cada morcego alimenta-se de cerca de 500 insectos, o equivalente à metade do seu peso.
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Morcegos mortos preservados na Biblioteca do Convento de Mafra |
Palácio Nacional de Sintra
Conhecido também por Palácio da Vila, localiza-se na freguesia de São Martinho, na vila de Sintra.
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Palácio Nacional de Sintra |
Foi um dos Palácios Reais e hoje é propriedade do Estado Português, que o utiliza para fins turísticos e culturais. De implantação urbana, a sua construção iniciou-se no século XV.
Apresenta características de arquitetura medieval, gótica, manuelina, renascentista e romântica.
O Palácio foi utilizado pela Família Real Portuguesa praticamente até ao seu fim, em 1910. Em 2008 foi o palácio mais visitado em Portugal com 408 712 visitantes.
O Palácio terá sido doado pelo Rei João I de Portugal ao Conde de Seia, em 1383, voltando para a posse real pouco tempo depois.
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Rei João I de Portugal |
O Palácio foi reedificado no século XV, a partir de 1489, quando foi iniciada uma campanha de obras que visaram aligeirar a massa da construção e enriquecer a decoração interior, aplicando-se-lhes azulejos andaluzes.
Entre 1505 e 1520 ergueu-se a chamada ala manuelina e, em 1508, teve início a construção da Sala dos Brasões.
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Sala dos Brasões no Palácio Nacional de Sintra |
Durante o reinado de D. João III edificou-se o espaço entre as alas joanina e manuelina. No século XVII, sob a orientação do Conde de Soure, procedeu-se a obras de alteração e ampliação e, entre 1683 e 1706, sob o reinado de D. Pedro II, renovaram-se as pinturas dos tetos de alguns compartimentos.
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D. João III de Portugal |
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D. Pedro II de Portugal |
Em 1755 foram realizadas importantes obras de restauro, no seguimento dos danos causados pelo terramoto, e edificada a ala que vai do Jardim da Preta ao Pátio dos Tanquinhos.
Em 1863 há nova campanha de decoração. Nos últimos anos de regime monárquico foi a residência de verão da rainha-mãe D. Maria Pia, a última habitante régia do Paço da Vila de Sintra. Aqui tiveram lugar várias receções oferecidas pela rainha-mãe aos estadistas que visitavam o seu filho.
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D. Maria Pia |
O Palácio encontra-se classificado como Monumento Nacional desde 1910.
Museu Nacional dos Coches
Localiza-se junto ao Rio Tejo, na Praça Afonso de Albuquerque, na freguesia de Santa Maria de Belém, em Lisboa.
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Museu Nacional dos Coches |
Era anteriormente uma escola de arte equestre, o Picadeiro Real do Palácio de Belém, construída pelo arquiteto italiano Giacomo Azzolini, em 1726. Em 1905, foi transformado num museu pela rainha D. Amélia, sob o nome Museu dos Coches Reais que, após o golpe republicano, mudou de nome.
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Rainha D. Amélia de Portugal |
É o museu da rede pública mais visitado em Portugal. Em 2008 recebeu 228 570 visitantes, em 2009 197.7 mil visitantes. Em 2013 recebeu 189.015 visitantes.
Feitos em Portugal, Itália, França, Áustria e Espanha, os coches abrangem três séculos e vão dos mais simples aos mais sofisticados.
A galeria principal, o estilo Luís XVI, é ocupada por duas filas de coches construídos para a realeza portuguesa. A coleção começa pelo coche de viagem de Filipe II de Portugal (III de Espanha), de madeira e couro negro, do século XVII, os coches são forrados a veludo vermelho e ouro, com exteriores esculpidos e decorados com alegorias e armas reais, trabalho denominado talha dourada.
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Salão Nobre |
As filas terminam com três enormes coches barrocos feitos em Roma para o embaixador português no Vaticano D. Rodrigo Almeida e Menezes, futuro Marquês de Abrantes, em embaixada enviada ao Papa Clemente XI a mando do Rei D. João V. Estes coches têm interiores luxuosos e esculturas douradas em tamanho natural, durante muitos anos nenhum monarca europeu enviou embaixadas ao Vaticano por não conseguir igualar tamanha magnitude.
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D. João V de Portugal |
Destacam-se ainda, entre outros, os Coches da Coroa, de D. João V e a Carruagem da Coroa, mandada executar por D. João VI, quando regressou do Brasil e que foi utilizado pelos dois últimos réis nas suas aclamações.
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Um dos Coches da Coroa |
Na galeria seguinte, tem outros exemplos de carruagens reais, incluindo cabriolés de duas rodas e berlindas da Família Real. Têm também uma sege, veículo considerado o primeiro táxi de Lisboa, pintado a preto e verde, as cores dos táxis até à década de 90. Esta sege do século XVIII, com janelas que parecem óculos, foi fabricada durante a época Pombalina.
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Sege do século XVIII |
A galeria superior exibe ameses, trajes da corte e retratos a óleo da família real.
O último coche deste museu que foi utilizado foi a Carruagem da Coroa, aquando da visita de Isabel II de Inglaterra a Portugal, em 1957.
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Carruagem utilizada por Isabel II de Inglaterra numa visita a Portugal, em 1957 |
O Museu Nacional dos Coches possuí ainda um anexo no Paço Ducal de Vila Viçosa, onde vêem-se algumas viaturas de aparato, sendo o seu forte viaturas de campo, caça e passeio. Estava em Vila Viçosa o landau onde foram assassinados o Rei Carlos I e o seu filho, o príncipe herdeiro, D. Luís Filipe, onde se podem observar os buracos de bala feitos no atentado de 1908. Este veículo encontra-se, desde 2008, no Museu em Lisboa.
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Paço Ducal de Vila Viçosa |
Está construído um novo edifício, nos terrenos das antigas Oficinas Gerais do Exército, na zona de Belém, em Lisboa com projeto do arquiteto brasileiro Paulo Archias Mendes da Rocha e encontra-se terminado desde o final de 2012 e parte das suas reservas já estão na nova estrutura, onde também já estão depositados os materiais do centro de documentação e biblioteca do atual museu.
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Paulo Archias Mendes da Rocha |
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Novo Museu Nacional dos Coches |
Em 2013, o secretário de Estado da Cultura, Jorge Barreto Xavier, considerou que o novo Museu dos Coches "Foi um erro, não é prioritário" e precisou que até ao momento, o novo museu custou ao Estado 189 mil euros, estimando que no total custará entre 200 a 300 mil euros.
Dia Internacional dos Museus
A data de 18 de maio visa a promover os monumentos e sítios históricos e valorizar o património português, ao mesmo tempo que tenta alertar para a necessidade da sua conservação e proteção.
Neste dia decorrem várias iniciativas para celebrar a data, como visitas e entradas gratuitas aos monumentos.
Mary Sweet
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